A semeadura do arroz no Rio Grande do Sul já começou, com 815 hectares semeados até agora, o equivalente a 0,09% dos 948,3 mil hectares projetados para o estado. Os primeiros dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) sobre a safra 2024/2025 foram divulgados nesta quinta-feira (12).
O plantio começou por duas regionais arrozeiras, principalmente a Fronteira Oeste, que está com 800 hectares semeados, ou seja, 0,28% dos 281,5 mil ha previstos para essa safra. Já a região Central tem apenas 15 hectares semeados, o que representa 0,01% dos 125,8 mil ha estimados.
O gerente da Extensão Rural (Dater) do Irga, Luiz Fernando Siqueira, explica que a Fronteira Oeste é uma região que tradicionalmente começa a semeadura primeiro. “Até porque a FO é uma das regiões que dá o piso primeiro e tradicionalmente o pessoal antecipa um pouco a semeadura, até porque, além de ser a maior área arrozeira do Estado, são terrenos de maior declividade e que permitem esse acesso à semeadura neste período mais cedo”, comenta.
Notícias Relacionadas
Safra 2024/2025
Rio Grande do Sul chega a reta final da semeadura do arroz
O cultivo está mais atrasado na região Central, a mais afetada pelas enchentes no estado
Mercado
Preços do arroz recuam e alcançam o menor patamar em seis meses
Os preços voltaram a operar nos patamares nominais de maio deste ano
Siqueira acrescenta, ainda sobre a Fronteia Oeste, que a condição climática também favorece o plantio nesta época. “Normalmente o frio pode chegar um pouco mais cedo e isso faz com que os produtores antecipem para conseguir concluir a semeadura ainda dentro do mês de outubro.”
Sobre a região Central, o gerente da Dater afirma que essa primeira lavoura semeada é uma área pré-germinada. “É um sistema que permite ao produtor usar, às vezes, materiais de ciclo mais longo e antecipar um pouco o plantio em função de que dificilmente, neste período, teria condições de piso para semear em forma em linha, como ocorre na FO”.
Coordenado pela Dater, o levantamento da semeadura de arroz no RS é elaborado a partir de informações apuradas pelos núcleos da autarquia no interior do Estado junto aos orizicultores.
Com informações do Irga
