Soja

Área com quebramento da haste no Paraná é considerada pouco expressiva

Instituições ressaltam que as lavouras acometidas pelo quebramento da haste nem sempre apresentaram ocorrência de podridão de grãos

Foto de plantas de soja em lavoura com hastes quebradas.
| Foto: Cláudia Godoi/Divulgação Embrapa

A área de ocorrência de quebramento da haste no Paraná na safra 2023/2024 foi considerada pouco expressiva, de acordo com nota técnica divulgada pela Embrapa Soja, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). As instituições realizaram uma reunião no final de março para discutir a abrangência e os impactos dos problemas de quebramento da haste da soja e de podridão de grãos no estado na safra 2023/2024.

“O quebramento da haste foi constatado com maior intensidade na região do Vale do Ivaí, em áreas de baixa altitude, inferiores a 500 m, onde via de regra as temperaturas são mais elevadas”, informa o documento. Os sintomas de quebramento e presença de estrias abaixo da epiderme também foram verificados nos municípios de Marumbi, Kaloré, Borrazopólis, São João do Ivaí e São Pedro do Ivaí a partir do segundo decêndio de dezembro de 2023.

As instituições ressaltam que as lavouras acometidas pelo quebramento da haste nem sempre apresentaram ocorrência de podridão de grãos, o que corrobora a Nota Técnica publicada em fevereiro pela Embrapa Soja, que ressalta que não há dados suficientes que comprovem a relação entre os problemas.

A Embrapa Soja, Adapar, e Ocepar irão conduzir ensaios conjuntos na safra 2024/2025, seguindo um protocolo único definido e acordado, para obter dados relativos ao comportamento de cultivares frente ao quebramento da haste e à podridão de grãos e as suas possíveis causas. O objetivo é disponibilizar ao setor produtivo informações confiáveis e isentas de interesses comerciais, segundo a nota técnica.

Com informações da Embrapa