O mês de novembro no Rio Grande do Sul foi marcado por chuvas abaixo da média na maioria das regiões. Dezembro deve seguir a mesma trajetória, com chuvas irregulares e o efeito do fenômeno La Niña. Desde outubro, o evento climático vem causando redução no volume de chuvas e já impacta culturas.
“Na primeira quinzena não tem previsão de volumes elevados em todo o estado”, adianta a meteorologista Jossana Cera. Em caso de precipitações, a previsão é de que ocorram pancadas irregulares em algumas regiões. “A gente tinha uma previsão de chuva que iria pegar todo o estado no final de semana, mas recuou para a faixa leste”, explica.
A tendência para o restante do mês e para o verão é de uma melhora nas chuvas, mas elas não devem ser abundantes. Afinal, as pancadas de chuva são uma característica do verão e do La Niña. Assim, o cenário tende a ser parecido com o do ano passado. “Talvez no mês de janeiro tenhamos algumas regiões com chuvas dentro do normal ou acima”, avalia Jossana.
Notícias Relacionadas
Mercado
Milho: preços firmes melhoram a relação de troca com os fertilizantes
Os preços do milho no mercado doméstico estão firmes, com a cotação, em Campinas-SP, em seu maior patamar no ano
Mercado
Santa Catarina registra alta no preço do milho
O Boletim Agropecuário traz os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses
A primeira quinzena do mês deve ser decisiva, no entanto a preocupação aumenta caso não comece a chover mais a partir do dia 15 de dezembro. “Se as chuvas forem muito ruins, muito abaixo da média, como em novembro, a gente vai ouvir mais reclamações”.
Novembro
O mês que terminou trouxe poucas chuvas e muitas preocupações. A cultura do milho, especialmente, foi bastante afetada pela falta de chuvas. “O mês de novembro já chove menos, aí a gente ainda teve chuvas abaixo da média, o que torna a situação bem ruim”, analisa a meteorologista.
