Com novo recorde no volume de contratações, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) comemora a marca histórica de R$ 5,2 bilhões – R$ 5.205.806.769,76 até esta quinta (14/12) – em financiamentos operacionalizados nos três estados do Sul em 2023. Este é o maior montante já registrado desde a fundação do banco há 62 anos. Até o momento, restando ainda pouco mais de duas semanas para encerrar o exercício, o crescimento é de 23% no volume de crédito comparado ao ano passado, quando o banco registrou R$ 4,2 bilhões em operações. Do total operacionalizado este ano, o BRDE efetivou R$ 2,3 bilhões para o agronegócio, incluindo as cooperativas de produção, produtores rurais de todos os portes e empresas do segmento.
Para os projetos na área de geração de energia limpa, foram aproximadamente R$ 850 milhões para investimentos em diferentes fontes de energia renováveis. Para o setor de comércio e serviços, o valor em financiamentos chegou a R$ 1,4 bilhão – o maior já registrado pelo BRDE. O crédito para investimento no setor de infraestrutura chegou a R$ 1 bilhão nos estados do Sul do país. O banco também registrou volumes importantes nas áreas de inovação e na indústria, além de operar programas para suprir demandas de pequenas e médias empresas.
Na avaliação do vice-presidente e diretor de Operações, Ranolfo Vieira Júnior, os resultados históricos já alcançados neste ano indicam o quanto o BRDE está sintonizado com os projetos estratégicos ao fortalecimento da economia na região Sul. “Mesmo passando por um momento ainda de muitos desafios, o crescimento no volume de investimentos representa confiança no potencial da região Sul, com novos empreendimentos cada vez mais sustentáveis e inovadores. Acima de tudo, o importante é que sinaliza para um futuro com mais desenvolvimento e novas oportunidades de renda e empregos”, comemorou Ranolfo.
Fontes Internacionais
Em 2023, o BRDE ampliou a captação de recursos por meio de fontes externas. Até o momento, o banco alcançou o recorde de contratações de R$ 1,2 bilhão, realizadas a partir de recursos captados junto a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Banco Europeu de Investimentos (BEI), Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Banco Mundial (BIRD). Essas fontes corresponderam a 24,2% no total de financiamentos concedidos. As operações incluem financiamento para projetos ligados a energia renovável, agricultura, infraestrutura dos municípios, projetos de resiliência urbana e atendimentos às pequenas e médias empresas.
Para o diretor de Planejamento, Leonardo Busatto, a participação expressiva de recursos internacionais no volume de novos financiamentos reflete a credibilidade do BRDE junto às instituições internacionais e o esforço em oferecer aos clientes diferentes opções de acesso ao crédito. “São parcerias que se baseiam em modelos de governança, algo já consolidado no BRDE. Porém, o fator mais importante é o compromisso com uma agenda de desenvolvimento sustentável do ponto de vista ambiental e social. E isso está presente nas nossas parcerias e na nossa relação com quem quer empreender”, frisou Busatto.
Primeiro na inovação
O BRDE consolidou-se como o principal repassador de recursos aos projetos inovadores da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Até o momento, foram apoiados 184 projetos num valor total de R$ 644 milhões. Esta foi a segunda maior fonte de recursos utilizada em 2023, com 12,8%. Os setores mais beneficiados neste ano foram: indústria, agronegócio, alimentos, embalagens, tecnologia e sistemas, metalmecânico, confecções, médico-hospitalar e telecomunicações.
Desde a retomada do crédito por meio de agentes financeiros, em 2013, o BRDE sempre liderou o ranking nacional como maior repassador dentro do setor de inovação. Este ano, o banco assinou com a Finep e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação um contrato que prevê a concessão de mais R$ 1 bilhão em recursos da instituição federal para financiar projetos de inovação, especialmente voltados para micro, médias e pequenas empresas.