O estado do Rio Grande do Sul declarou, na tarde desta sexta-feira (28), emergência zoossanitária para enfrentamento da influenza aviária de alta patogenicidade. O Decreto 57.133/2023, foi publicado na segunda edição do Diário Oficial do Estado de hoje.
A medida permite uma resposta mais rápida em casos de novos focos de gripe aviária, tendo em vista a confirmação de múltiplas ocorrências em outras unidades da federação.
No momento, o Rio Grande do Sul não tem registro de foco de influenza aviária na avicultura comercial ou na de subsistência.
De acordo com publicação da secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), ogovernador em exercício Gabriel Souza, reforçou que o consumo de carne de frango no Estado não representa risco para a saúde humana.
“Os gaúchos e gaúchas podem manter a tranquilidade. O Estado segue firme na vigilância e está agora, com esse decreto, ainda mais preparado para agir na prevenção contra a gripe aviária”, enfatizou.
O secretário da Seapi, Giovani Feltes, explicou que o estado de emergência terá vigência de 180 dias, podendo ser prorrogado conforme a situação epidemiológica da doença.
Entenda a emergência zoossanitária
Em maio deste ano, o Brasil anunciou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional. O estado de emergência possibilita agilizar questões administrativas e jurídicas, para aquisição mais rápida de equipamentos e produtos quando necessário ou para acessar recursos disponíveis para o combate à doença, por exemplo.