Os preços do milho estão em queda diária consecutiva desde o dia 27 de março deste ano, operando atualmente nos menores patamares nominais desde setembro de 2020.
Até o momento, o desenvolvimento das lavouras de segunda safra está satisfatório, e estimativas oficiais seguem apontando colheita recorde do cereal em 2022/23. Nesse cenário, vendedores estão mais flexíveis nos valores de negociações, enquanto compradores postergam as aquisições, à espera de desvalorizações mais intensas.
Assim, do encerramento de março até essa sexta-feira (12), a queda do Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) é de mais de 30%, que já opera abaixo dos R$ 60/sc, o que não era observado desde 22 de setembro de 2020, em termos nominais. No campo, a Conab estima que a segunda safra some 96,13 milhões de toneladas, 12% a mais que a anterior.
Fonte: Cepea