Leite

Sindilat dá início à série de diálogos com os laboratórios oficiais do Estado

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) deu início, nesta semana, a uma rodada de debates com laboratórios que fazem análises oficiais de leite no estado. A proposta, que integra o Grupo de Trabalho de Qualidade, visa sanar dúvidas de associados com relação a análises de antibióticos, de recoleta referente a suspensão do produtor e logística para coleta de amostras. O encontro contou com a participação de 50 representantes das áreas de qualidade e fomento das indústrias.

O primeiro laboratório a participar da série de conversas foi o Unianálises. Prestador de serviço da Universidade do Vale do Taquari (Univates), é credenciado junto ao Ministério da Agricultura e ao Inmetro. Atualmente atende todo o Rio Grande do Sul, parte de Santa Catarina e algumas empresas do Paraná, realizando ensaios químicos, físico-químicos e biológicos, bem como serviço de amostragem em qualidade do leite in natura, fármacos, rações, entre outros.

Com relação à logística para a coleta de amostras, Luciano Willy, coordenador comercial da Unianálises, explicou que não há custos nos municípios incluídos na rota do laboratório. “Agendamos, passamos na empresa, pegamos as amostras já coletadas e enviamos ao laboratório. Na rota seguinte, passamos na empresa e levamos a caixa vazia”, afirma. No caso de localidades fora do percurso, o valor deve ser consultado com a Unianálises.

Anderson Corneli, também da Unianálises, destacou que a empresa trata as recoletas de amostra de produtor suspenso, bem como de novos produtores, como prioridade, apesar de não existir orientação da Coordenação Geral de Laboratórios (Cegal). “Tratamos dessa forma no nosso fluxo para evitar prejuízo para o produtor e para a indústria”, pondera. Os profissionais ainda tiraram dúvidas dos participantes sobre as análises oficiais para antibióticos.

Segundo o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, a rodada de debates terá sequência nos próximos dias com o Serviço de Análise em Rebanhos Leiteiros (Sarle), da Universidade de Passo Fundo (UFP), e com o Laboratório Universitário de Análises Clínicas da URI. “Estamos fomentando essas conversas tendo a convicção da importância da análise oficial do leite. Esse é um processo essencial para a garantia da qualidade. Dessa forma, não podem restar dúvidas entre os profissionais”, reforça.

Fonte: Sindilat/RS