Agronegócio

Chuvas possibilitam o rebrote das pastagens gaúchas

As precipitações propiciaram o retorno da umidade ao solo, possibilitando o rebrote das pastagens, tanto cultivadas, quanto nativas

As precipitações propiciaram o retorno da umidade ao solo, possibilitando o rebrote das pastagens, tanto cultivadas, quanto nativas. No entanto, em muitos locais as pastagens não suportam o pastejo ainda. Nas regiões de solo raso, as áreas de campo nativo encontram-se secas e rapadas; sendo que apenas espécies invasoras, como o capim annoni, ainda apresentam coloração verde.

O clima seco ainda está aumentando a incidência de pragas que normalmente ficam restritas as áreas de lavouras de grãos; de acordo com o Informativo Conjuntural elaborado pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).

Em Quaraí, as pastagens cultivadas de verão já estão em final de ciclo, processo que foi antecipado devido a falta de umidade solo e as temperaturas elevadas. Na regional de Santa Rosa, com o retorno das chuvas foi retomado o plantio de pastagens de verão, como o capim sudão e milheto. Já nas Missões, a brotação é lenta e praticamente não é massa verde nas plantas. Em muitas propriedades, as famílias estão tendo que cortar capim-elefante nas beiras de estradas para os animais, tal a carência de alimentação nas propriedades.

Nas regionais de Pelotas, Erechim e Caxias do Sul, com as chuvas, as pastagens perenes e o campo nativo voltaram a brotar; amenizando a falta de oferta de pasto, principalmente para gado de corte.

Na regional de Santa Maria, no geral a taxa de crescimento, tanto das pastagens cultivadas, como nativas, continua baixa, necessitando de mais umidade no solo para normalizar. Em Cacequi, as forrageiras de verão continuam comprometidas pela falta de umidade no solo, em especial as pastagens perenes que possuem um rebrote mais lento.