Após uma quarta-feira (08) de movimento extraordinário na Expodireto Cotrijal, a quinta-feira (09) repetiu o intenso fluxo de pessoas e negócios, encerrando o dia com mais de 82,2 mil visitantes. Até hoje, considerando os quatro dias de evento, 262,2 mil pessoas visitaram a feira, o que supera a estimativa inicial. O número é pouco inferior ao resultado total do ano passado, quando 263 mil pessoas participaram do evento.
Em relação aos negócios, os números serão divulgados apenas amanhã (10), último dia da programação. A expectativa é superar o recorde de R$ 4,9 bilhões do ano passado, passando de R$ 5 bilhões movimentados ao longo da feira. “Tem tendências boas, mas é muito prematuro falar disso, porque as instituições financeiras têm muita procura, muitas propostas boas sendo protocoladas e isso é um indicativo de que tem muita vontade, o que nós precisamos ter é uma definição maior por parte das linhas de crédito”, ressalta o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder.
Pavilhão da Agricultura Familiar
Os resultados da feira se refletem no Pavilhão da Agricultura Familiar, que já comercializou mais de R$ 1,2 milhão, segundo número divulgado pela organização na tarde de hoje (09). A expectativa é de que o volume de vendas supere a edição de 2022, quando o resultado foi R$ 1,7 milhão. Afinal, são cerca de 220 empreendimentos no espaço, o maior número da história da feira.
Expositores relatam movimento e faturamento positivos desde o primeiro dia. Alguns chegaram a superar metas já nos primeiros dias. “Está especial, muito bom e as vendas estão bem. A feira é muito grande e bem organizada”, observa o expositor Juliano Trindade, de Caibaté – RS, que participa há 12 anos da Expodireto. A cachaçaria precisou buscar mais mercadoria durante a madrugada para reabastecer o estoque e agradar o público, que procura principalmente licores de frutas.
“O pavilhão tem dois propósitos importantes. O primeiro é justamente a questão da comercialização, pois é uma oportunidade de vender os produtos. O segundo é o fato de que esse espaço é extremamente importante na perspectiva de divulgação, já que coloca os produtos em evidência”, afirma o extensionista da Emater-RS/Ascar, Vilmar Wruch Leitzke.
Apesar de todos os resultados positivos, ainda há espaço para melhorias no local, especialmente considerando a disseminação do Pix, método que depende de internet. “Nós precisamos a cada ano melhorar, a inovação vem muito rápido e o parque é um ambiente inovador, porém tem muitas coisas que às vezes não são tão rápidas ou não estão ao nosso alcance. Às vezes, a internet, como concentra muita gente, tem momentos de pico em que não está tão boa, mas tudo isso nós temos comissões que trabalham durante o ano para melhorar. Lógico que no Pavilhão da Agricultura Familiar a gente pode pedir e trabalhar porque o pix hoje quem não consegue fazer ou onde não se pode fazer é um atrapalho”, pondera Schroeder.
Com informações Expodireto Cotrijal