Um dos mais importantes eventos ligados ao agronegócio, a 23ª Expodireto Cotrijal espera superar os R$ 5 bilhões em geração negócios neste ano, superando a movimentação vista na edição de 2022 (R$ 4,9 bilhões). São esperados 250 mil visitantes, em um ano que novamente passa por um período de estiagem. A feira acontece de 06 a 10 de março, em Não-Me-Toque/RS.
Com o slogan “Somos o amanhã”, a Expodireto 2023 foi oficialmente lançada nesta manhã (06) em Porto Alegre, com a presença do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), do presidente da Cotrijal Nei Manica e do vice-presidente da cooperativa Enio Schroeder. Segundo a organização, a área do parque foi ampliada, de 98 hectares do ano passado, para 131 hectares nesta edição.
O parque de exposições vai reunir 580 expositores neste ano, com a promessa de mostrar o que há de mais moderno em máquinas, implementos, produção vegetal e animal e serviços. Para Manica, a feira tem o propósito de ser um local exclusivamente de geração de negócios, o que tem elevado o número de expositores. “Nossa exposição tem a missão de buscar o aumento de produtividade, a inovação e a tecnologia. O que tem de mais avançado estará presente”, frisa Manica.
Além da representatividade nacional, o evento vai contar com a presença de pelo 60 delegações internacionais, de acordo com Manica, serão debatidas questões fundamentais para o agro como a irrigação e o avanço da legislação ambiental.
Estiagem
Mesmo otimista, o presidente da Cotrijal ressaltou a atual situação da agricultura do Rio Grande do Sul. Diante desses três anos seguidos de seca, Manica defendeu o aperfeiçoamento da legislação ambiental e na adoção de medidas que promovam a retenção de água para uso na agricultura. “Precisamos avançar na modernização e melhoria das leis ambientais em nível nacional para continuarmos a produzir com sustentabilidade. O Rio Grande do Sul tem excesso de chuva durante o ano e falta nos momentos críticos”, disse.
Sustentabilidade
O governador do Estado afirmou que o agronegócio é sustentável e busca mais sustentabilidade, diante de um mercado cada vez mais exigente. Todavia, o setor deve saber mostrar as boas práticas realizada, para então conquistar espaço e evitar barreiras comerciais oriundas de questões ambientais. “No momento em que não sabemos o que mostrar em termos de sustentabilidade, aproveitam para tentar nos afastar do acesso a mercados importantes”, explica Eduardo Leite.