As geadas ocorridas no Rio Grande do Sul entre 19 e 20 de agosto não prejudicaram o potencial produtivo do trigo. Essa é a conclusão do Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (01) pela Emater/RS-Ascar. De acordo com o relatório, sintomas de danos só foram encontrados em pequenas áreas de topografia mais baixa e em lavouras que se encontravam em floração.
A maioria das áreas de trigo do estado segue em fase de desenvolvimento vegetativo, que representa 78% dos cultivos. Porém, os estádios reprodutivos já totalizam 22% da área implantada, o que indica que a cultura está evoluindo rapidamente. “Durante o período, as lavouras adquiriram tonalidade verde mais escuro, e os caules tornaram-se mais vigorosos em consequência da maior insolação e do aumento do período de luminosidade”, relata a Emater/RS-Ascar sobre a última semana.
Regiões
Apesar de o estado já ter atingido 100% do cultivo na área prevista, na região administrativa da Emater/RS Ascar de Bagé os produtores seguiram plantando nos municípios de Hulha Negra, Candiota e Dom Pedrito. No entanto, o excesso de umidade nos solo fez com que parte dos produtores desistisse da cultura.
No aspecto fitossanitário, algumas regiões registram a presença de manchas foliares, ferrugem e oídio. Também ocorreram ataques de pulgões em algumas lavouras. Entretanto, os produtores estão realizando o controle e, de forma geral, a sanidade e desenvolvimento são considerados bons.