Milho

87% das áreas de milho 2ª safra apresentam bom desenvolvimento no Paraná

De forma geral, segundo o Boletim da Conab, persiste a expectativa de boa produtividade.

As análises do Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado na quinta-feira (26) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), apontam que a seca sazonal, característica deste período na região central do Brasil, provocou impactos menos intensos no desenvolvimento da lavoura de milho 2ª safra, em comparação com as safras passadas.  

Nas primeiras semanas de maio, a seca se intensificou e a umidade do solo, que já se encontrava baixa em algumas regiões, causou uma maior restrição às lavouras de milho que foram semeadas fora da janela ideal e que se encontram, no momento, em floração e enchimento de grãos.

As maiores restrições hídricas ocorreram no oeste da Bahia, no norte e noroeste de Minas Gerais e em Goiás, além do sudeste de Mato Grosso, do leste de Mato Grosso do Sul e do noroeste de São Paulo.

Os maiores acumulados de chuva foram observados na região Norte, no Norte da região Nordeste e em parte da região Sul, especialmente no Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, favorecendo o armazenamento de água no solo e as lavouras em desenvolvimento. No Sudoeste de Mato Grosso do Sul e no Paraná, as chuvas foram suficientes para a manutenção da umidade no solo e o desenvolvimento dos cultivos de segunda safra.

Paraná

As lavouras paranaenses apresentam bom desenvolvimento em cerca de 87% das áreas plantadas e 13% estão em condições regulares e ruins. As mais afetadas estão nas regiões de Campo Mourão e Cascavel. Foram relatadas ocorrências de ataques de cigarrinha do milho e enfezamento, além de viroses provenientes de pulgões.

Índice de vegetação

O acompanhamento do índice de vegetação mostra que, apesar das restrições hídricas em maio, a semeadura antecipada do milho segunda safra permitiu que as lavouras se desenvolvessem de forma similar ou melhor que as últimas safras na maioria das regiões monitoradas. Atualmente o índice está em queda ou desaceleração, devido à maturação de parte das lavouras. De forma geral, segundo o Boletim, persiste a expectativa de boa produtividade.

Fonte: Conab