Milho

Cartilha traz recomendações para o manejo da cigarrinha do milho

A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina publicou uma cartilha com recomendações para o manejo da cigarrinha do milho, inseto vetor das doenças do complexo de enfezamentos (enfezamento-vermelho, enfezamento-pálido e virose-da-risca). Essas doenças são capazes de comprometer substancialmente as safras de milho, como vem ocorrendo no estado de Santa Catarina a partir da safra 2020/21, trazendo grande preocupação ao setor produtivo. A publicação pode ser baixada gratuitamente no site da Epagri.

Os responsáveis pela cartilha são os pesquisadores Rodolfo Vargas Castilhos, Maria Cristina Canale e Leandro do Prado Ribeiro, integrantes do Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (Epagri/Cepaf). Segundo os autores, não existem medidas curativas paras as doenças do complexo dos enfezamentos e o manejo é baseado na prevenção por meio do controle das cigarrinhas. “Por isso é importante ter um bom conhecimento das populações do inseto, mediante o monitoramento nas plantações, além de adotar medidas integradas de controle da cigarrinha do milho. Por ser um inseto com alta capacidade de reprodução e dispersão, é fundamental que o manejo da cigarrinha ocorra de forma regionalizada, para reduzir ao máximo o impacto dos enfezamentos nas lavouras de Santa Catarina”, afirmam os pesquisadores.

Os enfezamentos podem causar reduções de produtividade superiores a 70%, dependendo da suscetibilidade do genótipo, das condições ambientais e do estágio em que ocorreu a infecção. “O dano direto da cigarrinha, em função da sucção da seiva e da injeção de toxinas, somente será significativo em altas densidades populacionais”, dizem os autores.

Confira também

Fonte: Epagri