Apesar da melhora nas condições das temperaturas com dias mais quentes, em algumas regiões, a redução da ocorrência de chuvas tem resultado na falta de umidade no solo, o que de acordo com a Emater/RS-Ascar impacta no desenvolvimento das pastagens.
Este cenário associado às baixas temperaturas registradas nas semanas anteriores, tem reduzido a velocidade de desenvolvimento das pastagens anuais e perenes de verão, enquanto as cultivadas de inverno já encerraram seus ciclos produtivos. O campo nativo está em recuperação, melhorando a oferta, conforme aumentam as temperaturas. Já as áreas com plantio de milho silagem estão com bom potencial produtivo, porém com menor tamanho.
Bovino de corte
Os rebanhos começam a recuperar o escore corporal, que estava atrasado em razão do lento desenvolvimento das forrageiras de verão. Contudo, as temperaturas mais elevadas demandam maior atenção com relação aos ectoparasitas, destacando a ação da mosca nos rebanhos em fase de parição, assim como o manejo do carrapato nos rebanhos em geral.
Os dias mais quentes também começam a causar desconforto aos bovinos, principalmente os de raças europeias de bovinos de corte e leite, sendo necessária a disponibilidade de sombras próximas aos locais de pastejo.
Bovino de leite
Os animais em sistema à base de pasto reduzem o consumo para se protegerem do calor, procurando sombra e aumentando o consumo de água. Nos sistemas de produção em confinamento, é feito o uso intenso de ventilação e aspersão de água para diminuir a temperatura corporal dos animais.
Contudo, o tempo mais seco têm contribuído para a manutenção dos níveis de qualidade do leite, sem formação de possas ou locais de contaminação.
Os custos de produção seguem altos, estreitando muito a margem de lucro dos bovinocultores, especialmente dos sistemas intensivos. Também houve registro de queda no preço pago pelo litro do leite aos produtores.
Com informações da Emater/RS-Ascar