Agronegócio

CNA apresenta propostas preliminares do setor para candidatos

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil apresentou, no primeiro dia do Encontro Nacional do Agro, realizado hoje (10) em Brasília, uma versão preliminar do documento “O que esperamos dos próximos governantes”, que reunirá contribuições do setor agropecuário aos candidatos à Presidência da República e aos parlamentares.

A prévia do documento, apresentada pelo diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, traz, além de demandas específicas do agro, contribuições para temas como reformas tributária, administrativa e política; educação, formação e emprego; saúde e segurança; segurança alimentar; e meio ambiente (fontes de energia limpa e mercado de carbono).

“O documento não é voltado apenas para o próximo governante, mas também para o Congresso Nacional, pois é preciso uma harmonia entre os Três Poderes para conseguir evoluir. Para que o agro vá bem, precisamos que o Brasil vá bem. É um documento que visa o Brasil”, disse Lucchi.

O material ainda passará por avaliação das Federações Estaduais de Agricultura e Pecuária e sindicatos rurais antes de ser finalizado. Ele irá conter um conjunto consolidado de propostas debatidas nas cinco edições do Jornada CNA – Eleições 2022, realizadas no primeiro semestre deste ano.

As propostas consolidadas serão encaminhas no final do mês às campanhas dos candidatos e aos parlamentares.

O material apresentado pela CNA no encontro se baseia em quatro eixos. O primeiro trata de segurança alimentar, com demandas para inovação tecnológica, logística e transportes, mercado internacional e acesso aos alimentos.

O segundo contém demandas de desenvolvimento econômico, prevendo reformas estruturantes (reforma tributária, reforma política, reforma administrativa, política agrícola e desenvolvimento regional).

Completam o conjunto de propostas: desenvolvimento social (saúde, educação, emprego e segurança pública); e desenvolvimento sustentável (segurança ambiental, mercado de carbono, economia verde e agroenergia, compromissos internacionais e regularização fundiária).

Fonte: CNA