As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 606,5 mil toneladas nos primeiros sete meses de 2022. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o volume é 8,9% menor ao registrado no mesmo período de 2021, quando foram embarcadas 665,4 mil toneladas.
A receita acumulada entre janeiro e julho deste ano chegou a US$ 1,337 bilhão, número 16,2% menor que o efetuado no mesmo período de 2021, quando foram obtidos US$ 1,596 bilhão.
Considerando apenas o mês de julho, as vendas do setor chegaram a 96,3 mil toneladas, volume 6,2% menor que as 102,7 mil toneladas exportadas em julho de 2021. O saldo em dólares dos embarques do mês totalizaram US$ 222,4 milhões, número 9,7% menor que o resultado de julho do ano passado, com US$ 246,4 milhões.
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Destinos
Principal destino das exportações brasileiras de carne suína, a China importou em julho deste ano 38,4 mil toneladas (-24,4%). Em segundo lugar, as Filipinas importaram no período 8,2 mil toneladas (+238,2%). Outros destaques foram a Tailândia, com 5 mil toneladas (+2149,7%) e Uruguai, com 4,1 mil toneladas (+7,8%).
“Há um novo patamar nas vendas de carne suína para a China, em torno de 40 mil toneladas, o que deve se manter nos próximos meses e acima dos volumes praticados no primeiro semestre deste ano. Ao mesmo tempo, vemos que outros mercados ganharam protagonismo em 2022, como Filipinas, EUA, Tailândia e Japão. Para estes países, temos destinado produtos de valor agregado mais elevado, o que manteve as exportações acima de 90 mil toneladas mensais desde março, dando um indicativo de tendência até o fim de 2022”, analisa Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.
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