Desafios da Soja

Campeão do Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja alcançou 126,85 sacas/ha

O Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja divulgou hoje (23) os resultados da última safra, durante o Fórum Nacional de Máxima Produtividade de Soja. O produtor rural Matheus Leonel Nunes Alves, da Fazenda São João, de Pilar do Sul (SP), junto de seu consultor técnico, Rafael Antonio Campos de Oliveira, foram os grandes campeões nacionais e vencedores da região Sudeste desta iniciativa do CESB, com uma produção de 126,85 sacas por hectare.

De acordo com Leonardo Sologuren, presidente do CESB, esse excelente desempenho pode ser atribuído a utilização de boas práticas agrícolas, com a plena e sólida valorização do ecossistema produtivo. “Alguns pontos, como manejo correto do solo, utilização correta dos nutrientes e preservação de aspectos ambientais, contribuíram para que esse resultado fosse alcançado”, observa.

Do Rio Grande do Sul, mais precisamente da cidade de Arroio Grande, veio o campeão nacional da categoria irrigado. O produtor rural Eduardo Burck de Sousa Costa, seguido do consultor, Lucas Jackson de Souza, conquistaram o primeiro lugar na categoria, com 117,41 sacas por hectare.

Na categoria sequeiro, os vencedores da região Centro-Oeste, foram Rodolfo Paulo Schlatter (produtor) e Fabiano Müller, ambos da propriedade Fazenda RS, localizada em Chapadão do Céu (GO), com 117,14 sacas por hectare.

O destaque da região Sul, na categoria sequeiro, ficaram para o produtor rural, Eder Leomar dos Santos e para o consultor, Francisco Giudice Azevedo, da propriedade Granja V.P.S, da cidade de Camaquã (RS), com 114,80 sacas por hectare.

Da região Nordeste, na categoria sequeiro, e, pela terceira vez campeões do CESB, o título volta para as mãos do Grupo Gorgen e de seu consultor, Edinei Fugalli, com uma produção de 114,32 sacas por hectare, na Fazenda Barcelona, localizada em Riachão das Neves (BA).

Já para a região Norte, que nesta edição concorreu de forma inédita e exclusiva na categoria sequeiro, o destaque do primeiro título da região foi para Bertão e Azevedo Produção Agrícola LTDA e o consultor, Murilo Olympik Bortoli Munarini, que obtiveram a importante marca de 90,34 sacas por hectare no Sítio Bom Futuro, em Castanheiras (RO).

Resiliência

De acordo com Veranice Borges, coordenadora técnica do CESB, os produtores participantes do Desafio mostraram grande resiliência, realizaram replantios e redobraram a atenção em relação ao manejo para reduzir os custos de produção. “Nesta safra, mais do que nunca, os produtores, consultores e patrocinadores mostraram confiança e entusiasmo com o Desafio de Máxima Produtividade do CESB. Ficamos honrados em poder incentivar essa cadeia produtiva e estamos nos preparando para reconhecer os produtores e consultores campeões dessa safra”, acrescenta.

Leonardo Sologuren, presidente do CESB, observa que o Desafio, que recebeu mais de 5.400 inscrições nesta edição, é uma oportunidade para o agronegócio brasileiro utilizar ainda mais práticas sustentáveis de excelência no cultivo de soja, além de incentivar o compartilhamento de informações entre os agentes de todo o sistema produtivo.

“Essa empreitada ajuda os produtores a encontrarem maneiras de obter crescimento da produção de forma vertical, ou seja, visando o aumento da produtividade, de forma sólida, sustentável e rentável”, pontua.

Transparência

Com o suporte da Somar – Serviços Agro, foram realizadas mais de 850 auditorias nas propriedades inscritas no Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja. “Os sojicultores participantes possuem a isonomia de escolha das parcelas amostrais, definindo o local mais representativo que melhor expressa o potencial de sua unidade de produção, de acordo com as regras pré-estabelecidas pelo CESB para participação no Desafio. Todo processo de auditoria é documentado e rastreável com registro de imagens e filmagens, e cada regra é referenciada pelo auditor em Ficha de Campo. As informações vão para o memorial descritivo e, no final do processo, são compartilhadas via Relatório Digital”, afirma João Zorzeto, Coordenador de Desenvolvimento de Projetos da empresa.

“Na fase de pré-colheita, há a aferição de índices de desenvolvimento da cultura (stand, altura de plantas, avaliação de vagens). Já na fase de colheita, é realizada a medição de Área Amostral (2,5 a 10 hectares – em polígono contínuo) e o acompanhamento de operação. Por fim, na etapa de pós-colheita, fazemos a coleta de amostras, acompanhamento do carregamento, pesagem (balança tipo plataforma) e emissão de romaneio de classificação de grãos”, detalha Zorzeto.

Fonte: Divulgação