O preço médio pago pelo suíno vivo negociado no mercado independente subiu em maio na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. A média mensal foi impulsionada pelas valorizações do início do mês, já que as cotações – tanto do animal quanto da carne – recuaram no decorrer do período, pressionadas pela maior oferta de suínos e pela fraca demanda pela proteína.
Preços e exportações
As exportações brasileiras de carne suína in natura recuaram de abril para maio. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em maio, o Brasil embarcou 79,8 mil toneladas da proteína, 2,1% a menos que em abril e ainda 12,7% abaixo da quantidade de maio/21. Apesar desse resultado, os faturamentos em dólar e em Real aumentaram no comparativo mensal.
Relação de troca e insumos
O poder de compra de suinocultores paulistas frente aos principais insumos consumidos na atividade (milho e farelo de soja) aumentou entre abril e maio, que foi o terceiro mês consecutivo de avanço no poder de compra do produtor. Esse cenário foi favorecido pelos aumentos nos preços médios do animal vivo e, principalmente, pelas desvalorizações dos insumos.
Carnes concorrentes
Em maio, os preços médios da carne suína fecharam acima dos de abril, enquanto para as principais concorrentes, as proteínas bovina e de frango, as médias caíram. Esse contexto reduziu a competitividade da carne suína frente às substitutas, o que, por sua vez, resultou em menores vendas e, consequentemente, em desvalorizações na segunda quinzena do mês.
Fonte: Cepea