A colheita do milho praticamente não avançou no Rio Grande do Sul na última semana. Com excesso de chuva e prioridade à colheita da soja, a área de milho colhida aumentou apenas um ponto percentual, alcançando 85% dos cultivos. As informações foram atualizadas nesta quinta-feira (05) pelo Informativo Conjuntural, publicado pela Emater/RS-Ascar.
As chuvas, no entanto, foram benéficas para as lavouras semeadas tardiamente ou em safrinha. A maioria está em florescimento e em enchimento de grãos.
“Parte das lavouras, madura ou em maturação, apresentou aumento da incidência de doenças da espiga, provocadas por fungos causadores de grãos ardidos”, relata o documento. A expectativa de produtividade para a safra permanece em 3.500 kg/ha, com decréscimo de 55% da inicialmente projetada.
Regiões
Os cultivos em safrinha, na Fronteira Oeste, apresentam bom potencial produtivo, com reduzida incidência de insetos, pragas e doenças na região administrativa de Bagé. No entanto, as chuvas excessivas causaram danos pontuais em locais com relevo plano, onde o solo permanece encharcado por maior período.
Em Santana do Livramento, muitas lavouras já estão aptas para a colheita, porém são principalmente colhidas de forma manual, devido ao baixo nível de investimento. “Os produtores têm hábito de aguardar por um longo período para a redução da umidade no campo; contudo, os elevados volumes de chuvas registrados podem comprometer a qualidade do produto estocado dessa forma”, alerta a Emater/RS-Ascar.
Com informações da Emater/RS-Ascar