Milho

No acumulado de abril as cotações do milho recuaram 2,1%

Com o recuo nas cotações no mercado interno, o cereal está custando 11,3% menos este ano, em relação a abril do ano passado.

Com o dólar em menor patamar em abril as cotações do milho trabalharam em queda. Contudo, a baixa também foi impactada pela maior oferta, com as expectativas positivas para a segunda safra brasileira e início do plantio da safra 2022/23 norte-americana. Em Campinas-SP, os preços recuaram 2,1% no acumulado do mês.

O ritmo das exportações brasileiras ganhou força em abril. Até a quarta semana de abril foram embarcadas 18,1 mil toneladas por dia, ou seja, 176,3% a mais que a média de abril de 2021. O preço médio por tonelada, nesse mesmo período, aumentou 35,8% na mesma comparação.

Com o recuo nas cotações no mercado interno, o cereal está custando 11,3% a menos este ano, em relação a abril do ano passado. No entanto, com o avanço da colheita de milho primeira safra e fim do plantio da segunda safra, os preços do cereal perderam força em abril.

Apesar da retomada de firmeza para a moeda norte-americana, que subiu 6,3% a partir da segunda quinzena de abril, o dólar operou em queda durante boa parte do mês, o que colaborou o cenário de baixa das cotações. Em média, a moeda norte-americana esteve cotada a R$4,75 no mês, recuo de 4,6% frente à média de R$4,98 de março/22.

Com relação ao milho de primeira safra, em fase colheita no Brasil, houve revisão para cima no relatório atual frente ao relatório de março/22; de acordo com o 7º levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos (2021/22), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A expectativa atual é que sejam colhidas 24,9 milhões de toneladas de milho na primeira safra 2021/22, 0,6% acima que a produção na safra 2020/21.

Fonte: Scot Consultoria