Mesmo com o retorno das chuvas e temperaturas mais elevadas, as pastagens ainda apresentam baixa taxa de rebrote e crescimento; repercutindo no menor desempenho dos animais. De acordo com o Informativo Conjuntural, produzido e publicado nesta quinta-feira (24) pela Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seadpr).
No entanto, em algumas regiões, as chuvas garantiram a manutenção da umidade superficial dos solos, beneficiando as espécies forrageiras, diminuindo a necessidade de alimentos conservados; tais como silagem e fenos, na alimentação dos animais, reduzindo os custos de produção.
Regionais
Em Lajeado, a ocorrência de chuvas localizadas tem ajudado a melhorar a condição das pastagens e das lavouras de milho. Em Tupandi, os produtores aproveitaram para fazer feno e pré-secado, todavia, com volumes e a qualidade abaixo do esperado; mas já garantindo uma fonte de alimento reserva para suplementar a falta de silagem de milho. No Vale do Taquari, a produtividade das lavouras apresentou queda de até 50%.
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Já em Uruguaiana, as áreas de campo nativo, embora ainda com vegetação bastante seca, apresentam oferta relativamente adequada para manutenção dos rebanhos; principalmente nas áreas de várzeas ou com solo mais profundo. As pastagens cultivadas estão sendo utilizadas com moderação, sendo que a divisão em piquetes tem garantido o maior controle sobre o consumo dos animais; dessa forma, evitando rebaixamento excessivo ou mesmo a rejeição das plantas de menor qualidade.
Na regional de Pelotas, apesar dos custos das pastagens de inverno estarem altos, os produtores estão se organizando para realizar a compra antecipada dos insumos para tornar os preços mais acessíveis. Em Ijuí, os produtores estão optando por não mais implantar pastagens de verão e esperar a condição ideal de umidade do solo para semear as culturas anuais de inverno.
As áreas altas e arenosas estão sem água e as mais baixas (mais argilosoas) o solo apresenta-se compactado na regional de Porto Alegre; resultando em baixo crescimento de plantas. As pastagens de verão não apresentam desenvolvimento adequado. Onde foi realizado pastoreio o rebrote está muito lento, impossibilitando a colocação de animais, devido à baixa oferta de alimentos.
