Com uma área de mais de 957,1 mil hectares, o arroz apresentou um avanço de 1,3% nesta safra no Rio Grande do Sul. A informação foi divulgada hoje (17) pelo Instituto Riograndense do Arroz (Irga), na 32ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas. O presidente do instituto, Rodrigo Machado, destacou que a cultura apresenta uma tendência de estabilidade, fazendo parte de um sistema de integração.
Enquanto isso, a área de soja em várzea cresceu 8,7%, conforme o Irga. Além disso, o milho também começa a se tornar significativo nesses locais. “É mais uma alternativa que se insere, a estabilidade de área demonstra que o arroz está inserido nesse sistema de produção. Acredito que o milho vai se consolidar, vai crescer”, destacou em entrevista ao vivo ao portal Destaque Rural.
Estiagem
A colheita do arroz alcança 12 mil hectares, número ainda considerado pequeno. A estimativa dos efeitos da estiagem, conforme o Irga, depende do avanço da colheita para cálculos mais precisos. “Em 20 ou 30 dias vamos ter uma noção clara, números com bastante precisão”, explica Machado.
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Os maiores problemas são observados na Fronteira Oeste, com 9% das lavouras abandonadas, e 29% com irrigação deficiente, isto é, intermitente. Além disso, as ondas de calor impactaram muito a região, especialmente pela época em que ocorreram. “Aquelas plantas que florescem naqueles momentos de maior temperatura sofrem com isso, podem causar o abortamento e os grãos não enchem. O impacto tem que ser medido somente quando se coloca a colheitadeira na lavoura”, ressaltou o presidente.
Coletiva
Também participaram do evento o diretor comercial do Irga, João Batista Gomes, e a diretora técnica, Flávia Tomita.
