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Batata: com menos chuvas, oferta cresce e pressiona cotações no atacado

O preço da saca de 25 kg teve média de R$ 80,53

As cotações da batata tipo ágata especial recuaram nos últimos dias nos atacados acompanhados pelo Hortifruti/Cepea. A desvalorização refletiu a maior oferta do tubérculo na última semana, visto que as chuvas diminuíram nas regiões produtoras, e, com isso, o ritmo de colheita aumentou.

Em São Paulo (SP), o preço da saca de 25 kg teve média de R$ 80,53 entre 7 e 11 de fevereiro; 10,52% menor que a da semana anterior (31 – 4). No Rio de Janeiro (RJ), a média foi de R$ 71,76, recuo de 20,86% no comparativo semanal; e em Belo Horizonte (MG), a desvalorização foi de 14,10%, para R$ 83,50 na última semana.

Mandioca: média nominal é a maior em 20 anos

Os preços da raiz continuam em alta nas regiões acompanhadas pelo Cepea. A média, inclusive, é a maior desde janeiro de 2002, em termos nominais. Esse cenário está atrelado à menor oferta e à demanda fortalecida. Entre 7 e 11 de fevereiro, o preço médio nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia subiu 1,7%, para R$ 706,62 (R$ 1,2289 por grama de amido); a maior de toda a série histórica do Cepea, iniciada em janeiro de 2002.

Apesar das recentes chuvas, a colheita não avançou conforme agentes esperavam, devido à indisponibilidade de lavouras ou ao fato de produtores estarem postergando as atividades por conta do baixo teor de amido ou da expectativa de preços mais elevados. Ao mesmo tempo, a demanda pela matéria-prima se fortaleceu, uma vez que as unidades têm intensificado a moagem.

Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)