A projeção das perdas financeiras causadas pela estiagem aumentou para R$ 36,14 bilhões no Rio Grande do Sul. No último levantamento, do início de janeiro, eram estimados prejuízos de quase R$ 20 bilhões aos produtores. A atualização foi divulgada hoje (25) pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS).
Apenas na soja o impacto é de R$ 29,51 bilhões no Valor Bruto da Produção (VBP), enquanto que no milho este valor já é de R$ 6,62 bilhões. O estudo ainda considera o efeito dominó na economia gaúcha. A quebra dessas duas culturas pode gerar prejuízos de até R$ 115,67 bilhões para o estado.
A metodologia de cálculo utilizada pela FecoAgro/RS considerou a expectativa inicial de produção do IBGE e foi aplicado o percentual de perdas divulgado nesta semana pela Rede Técnica Cooperativa (RTC), que consultou 23 cooperativas parceiras da rede até o dia 22 de janeiro, considerando também o preço médio recebido pelo produtor em janeiro de 2022.
Quebra
Segundo os dados da Rede Técnica Cooperativa (RTC), a quebra de safra de soja é de 48,7% sendo que em algumas regiões as perdas ultrapassam os 70%. Já no milho, as estimativas apontam para uma perda de 70% das lavouras segundo a FecoAgro/RS.
Com informações da FecoAgro/RS