As atividades do Programa Monitora Ferrugem RS tiveram início nesta semana. O programa da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) acompanha a ferrugem-asiática da soja na safra 2021/2022. Equipes da Emater/RS-Ascar foram a campo para coleta de material para análise e detecção da presença do fungo Phakopsora pachyrhizi, que causa a doença.
O monitoramento está ocorrendo em 44 municípios das regiões produtoras, utilizando, para isso, 46 coletores de esporos do patógeno, instalados nas lavouras de soja. “Esse material nos permite detectar a presença do fungo precocemente, possibilitando que os produtores façam uma aplicação mais criteriosa dos fungicidas, evitando aplicações antecipadas, calendarizadas ou tardias”, explica a pesquisadora do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria (DDPA), Andréia Mara Rotta de Oliveira.
Além disso, programa também analisa as condições meteorológicas que predispõem a ocorrência da doença durante todo o ciclo da cultura. “Esse serviço é feito por meio do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS), que fornece mapas para os produtores se orientarem”, diz a pesquisadora.
O Monitora Ferrugem iniciou em 2019 e tem a finalidade de gerar um prognóstico de risco da ocorrência da ferrugem-asiática. “Assim, os produtores das diferentes regiões do Rio Grande do Sul podem utilizar as informações disponíveis na tomada de decisão em relação à adoção do controle químico”, diz Andréia. O programa tem o apoio de diversas instituições de ensino e pesquisa do Estado, que auxiliam nas análises.
Os dados estão disponíveis gratuitamente para produtores e técnicos agrícolas aqui.
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Fonte: SEAPDR