Na terça-feira (23), o órgão sanitário da Rússia (Rosselkhoznadzor) anunciou a habilitação de nove unidades brasileiras exportadoras de carne suína para a Rússia. A notícia foi comemorada pela Associação Brasileira de Proteína Animal comemorou. Com a autorização, o número de plantas habilitadas para o mercado aumenta de quatro para treze.
O anúncio acontece após a missão a Moscou, liderada pela Ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina, e ao comunicado feito pelo governo russo sobre o estabelecimento de uma cota temporária de 100 mil toneladas de carne suína.
Pelas estimativas da ABPA, considerando o atual preço médio de importações para o mercado russo, a cota disponibilizada tem potencial de geração de exportações de mais US$ 200 milhões. Entretanto, a cota pode ser acessada por todas as nações habilitadas a abastecer o mercado russo.
De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, a reabilitação das plantas é um reconhecimento ao trabalho de excelência em qualidade e sanidade aplicado pela suinocultura do Brasil. “A Rússia vem incrementando a importação de carne suína do Brasil este ano. Enquanto em 2020 as exportações ficaram em apenas 100 toneladas nos 10 primeiros meses, em 2021 os embarques alcançaram até aqui 3,8 mil toneladas, gerando receita de US$ 10,3 milhões. Com a expansão do número de plantas e a cota oportunizada pelo governo russo, esperamos um crescimento ainda mais expressivo nos próximos anos”, avalia.
Fonte: ABPA